Uau... hoje era um dia que não havia nada que eu quisesse escrever... mas, agora de noite assisti a um filme que mudou esse fato.
O nome do filme é "Sim Senhor" e é estrelado por Jim Carrey. Para entenderem o contesto geral, o filme conta a estória de um cara que vivia na dele, fechado pra tudo e todos... ia "vivendo" um dia após o outro sem fazer nada que fugisse muito à sua rotina e dizia não a tudo que ameaçasse essa rotina. Até que ele foi a uma palestra onde foi desafiado a dizer "SIM" à absolutamente toda e qualquer oportunidade que aparecesse em sua frente. E ele fez essa "promessa", à qual a princípio ele pensava estar preso. Algumas coisas deram certo, outras nem tanto... não vou contar tudo pra não estragar se vc ainda for assistir.
Minha mãe e meu irmão acharam o filme "legalzinho", mas eu achei fantástico. Possivelmente minha opinião se deva ao fato de que eu me identifico com muita coisa no que o filme quer mostrar e que não são assunto pra este post ^^.
Mas o fato é que ele dizia sim a tudo por confiar numa "promessa" que tinha feito, e acabou aproveitando a vida (apesar de nem tudo dar certo, e o filme mostra legal isso tb... assistam^^) de uma maneira que não esperava.
Mas o que quero abordar hoje é... E se eu e você disséssemos "SIM" a tudo o que Deus nos propõe?
No filme o cara estava embasado em uma "promessa" que havia feito, e que acabou mostrando não garantir que tudo daria certo.
Mas, pensemos na nossa história:
Deus, um ser perfeito, resolve nos criar para participarmos da perfeita vida que há nEle. Então escolhemos viver independente dEle e, por estarmos nos afastando da vida que deveríamos compartilhar, nos tornamos cada vez mais deformados.
Mas, na maior prova de amor que a humanidade já viu. Esse Deus se faz homem em Jesus Cristo, vive em nosso meio, morre e ressucita para que possamos nos relacionar com Ele novamente e voltar à vida.
Esse Deus perfeito NOS CRIOU, ou seja, ninguém sabe mais sobre mim do que Ele, nem eu mesmo.
Nenhum humano sabe como realmente "funciona", ou o que realmente o satisfaz.
Mas Deus, o criador, nos conhece desde antes de sermos gerados. Sabe tudo o que precisamos para viver em perfeita alegria. Ou, nas palavras de Davi:
"Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos... Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim. Tal conhecimento é maravilhoso demais e está além do meu alcance; é tão elevado que não o posso atingir... Para onde poderia fugir da tua presença?... Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável... todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir... Como são preciosos para mim os teus pensamentos... Como é grande a soma deles. Se eu os contasse, seriam mais do que os grãos de areia. Se terminasse de contá-los, eu ainda estaria contigo..." (Salmo 139... não escrevi todo pq ficaria grande, mas incentivo você a lê-lo com atenção)
Uau!!! Você realmente acredita nisso? Acredita que Aquele que o criou e o ama (a ponto de morrer por você) sabe qual é o melhor pra sua vida? Acredita que Ele, que É AMOR, cuida de você a cada instante?
Você confia totalmente nisso?
Sabe, eu acho que se acreditássemos totalmente nisso, não teríamos o menor problema, ou medo, de nos entregar totalmente a Ele e dizer "SIM SENHOR" a tudo o que Ele nos propõe. Acho que realmente, com espontânea alegria, daríamos tudo para ter essa amizade.
Minha oração é para que Deus me ajude a confiar TOTALMENTE no amor dEle. O resto é mera consequência...
E aí?? vamos dizer "Sim Senhor"? Afinal, não estamos baseados em uma "palestra" mas em uma PESSOA (Jesus Cristo!!!).
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Efeito bola de neve parte 2- E a igreja?
Antes de tudo... vlw pelo coment no último post pai... muito esclarecedor^^...
Agora quero pensar sobre a igreja... na qual me incluo, obviamente.
Eu fico pensando nas palestras que ouvimos...
Constantemente, pelo menos na igreja da qual faço parte, ouvimos sobre seguir a Jesus e sobre como isso exige uma entrega total de nossa parte. Devemos doar de nosso tempo, recursos, paciência, amor, perdão, talentos, e por ai vai...
As pessoas vão esperando a hora em que a mensagem vai dizer: "não é errado a gente ter" (seja lá o que for).
Daí pensamos - "Ufa!!!"
Acredito que essa reação na verdade quer dizer que não estamos dispostos a deixar ABSOLUTAMENTE TUDO em razão de nossa amizade com Deus e da extensão de seu Reino.
Complicado? Pense nas suas motivações, pois eu só posso avaliar as minhas. Lembre-se que de Deus não dá pra esconder nada. Ele sabe onde está o seu tesouro.
O problema é que a nossa "entrega parcial" gera uma igreja parcialmente comprometida com o Reino (até onde não atingir o "nosso reino"- leia o post da conformidade). Consequentemente, a sociedade olha para essa igreja e enxerga um grupo de pessoas "estranhas" que "não podem fazer um monte de coisas" e que até fazem alguma caridade, mas que no fundo são egoístas como todo o resto.
Então, o grupo de pessoas que deveria ser o "modelo" de vida das boas novas de Jesus, se torna uma instituição que muitas vezes acaba criando mais barreiras entre a sociedade e Deus. Temos aí mais uma vez o efeito bola de neve.
Daí criticamos e achamos um absurdo as igrejas que ensinam as pessoas a barganhar com Deus para terem cada vez mais, mas não estamos dispostos a nos render totalmente a Ele, pois "temos nosso futuro para garantir né?!"
Assustador? Exagerado?
Não sei... aconselho vcs a lerem o post "devoção" do blog "mosaico missional" que pode ser acessado na lista de blogs ao lado^^.
Agora quero pensar sobre a igreja... na qual me incluo, obviamente.
Eu fico pensando nas palestras que ouvimos...
Constantemente, pelo menos na igreja da qual faço parte, ouvimos sobre seguir a Jesus e sobre como isso exige uma entrega total de nossa parte. Devemos doar de nosso tempo, recursos, paciência, amor, perdão, talentos, e por ai vai...
As pessoas vão esperando a hora em que a mensagem vai dizer: "não é errado a gente ter" (seja lá o que for).
Daí pensamos - "Ufa!!!"
Acredito que essa reação na verdade quer dizer que não estamos dispostos a deixar ABSOLUTAMENTE TUDO em razão de nossa amizade com Deus e da extensão de seu Reino.
Complicado? Pense nas suas motivações, pois eu só posso avaliar as minhas. Lembre-se que de Deus não dá pra esconder nada. Ele sabe onde está o seu tesouro.
O problema é que a nossa "entrega parcial" gera uma igreja parcialmente comprometida com o Reino (até onde não atingir o "nosso reino"- leia o post da conformidade). Consequentemente, a sociedade olha para essa igreja e enxerga um grupo de pessoas "estranhas" que "não podem fazer um monte de coisas" e que até fazem alguma caridade, mas que no fundo são egoístas como todo o resto.
Então, o grupo de pessoas que deveria ser o "modelo" de vida das boas novas de Jesus, se torna uma instituição que muitas vezes acaba criando mais barreiras entre a sociedade e Deus. Temos aí mais uma vez o efeito bola de neve.
Daí criticamos e achamos um absurdo as igrejas que ensinam as pessoas a barganhar com Deus para terem cada vez mais, mas não estamos dispostos a nos render totalmente a Ele, pois "temos nosso futuro para garantir né?!"
Assustador? Exagerado?
Não sei... aconselho vcs a lerem o post "devoção" do blog "mosaico missional" que pode ser acessado na lista de blogs ao lado^^.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Efeito bola de neve
Há duas semanas atrás eu e mais alguns colegas da faculdade apresentamos um seminário falando sobre o ECA(estatuto da criança e do adolescente).
Durante a apresentação, surgiram vários comentários, da turma que nos assistia,sobre como é difícil ser professor hoje em dia. Alegando que muitos dos alunos não tem o menor respeito para com os professores e que podem xingar, "responder", e muitos até ameaçam os professores. Diziam que isso é um absurdo e que alguns dos artigos do ECA são simplesmente utópicos.
Esses questionamentos me levaram a refletir sobre alguns aspectos do complicado egoísmo humano.
Pensem comigo. Eu também acho um absurdo todas essas realidades que eles enumeraram. Mas, as crianças e adolescentes que chegam nas escolas não foram "fabricadas" daquele jeito.
Qualquer pessoa é formada pela sua história.
Todos esses alunos nasceram e foram "formados" dentro de suas famílias.
Agora vamos pensar na realidade da família na sociedade atual:
-pais na maioria das vezes separados, o que nos leva a uma grande confusão na formação das crianças.
-Quando os pais não estão separados, existem muitos casos de violência física e/ou verbal entre eles e, consequentemente, para com os filhos.
-Isso quando os filhos não são fruto de uma relação entre adolescentes que nem tem maturidade emocional própria, quanto mais para educar alguém.
Está mais do que provado que as crianças imitam e "aprendem" a viver em sociedade à partir do modelo familiar. Mas, o modelo familiar às ensina sobre abuso de força, desrespeito, egoísmo, ...
Daí as crianças vão parar nas escolas e vemos o resultado de tudo isso na arguição de nossos ouvintes durante a palestra.
Então qual seria a resolução para esse problema?
Obviamente que, querer parar a bola de neve resolvendo os casos quando chegam na escola não adianta, pois eles continuarão acontecendo.
Fácil, então vamos arrumar a estrutura familiar, certo?
Vamos ter pais que sabem se respeitar, se amar, e viver bem juntos educando seus filhos. Que o homem tenha a sua esposa e a mulher o seu marido, certo?
Opa, nessa hora é que vemos os mesmos que acham um absurdo o "estado" das crianças nas escolas, defendendo que são livres para fazer sexo com quem quiserem. Que, ser fiel não é assim tão importante, que ser jovem e ainda não ter transado é um absurdo, que o homossexualismo (entendam, não sou contra as PESSOAS homossexuais, mas discordo da sua opção) é uma opção normal e que esse negócio de casamento hoje em dia é careta.
Bem... acho que dá pra ver onde isso vai dar né?
A grande maioria dos GRANDES problemas sociais, começaram com pequenas gotas de "isso não precisar ser tão certinho assim né!?", "afinal, posso fazer minhas próprias escolhas e ninguém tem nada a ver com isso" .
Mas as nossas escolhas, constroem nossa sociedade, assim como também constroem nossas igrejas. Mas sobre as igrejas escreverei amanhã.
O fato é que vivemos numa sociedade egoísta, e se eu e vc não o somos sempre, é pela graça e ação de Deus. As leis são boas para nossa sociedade até que começam a privar alguém do que quer, daí arrumamos as brechas, emendas e etc. Estão aí os políticos para provarem.
O post de hoje e de amanhã fazem parte de uma reflexão que tenho feito a pouco tempo e podem ficar bastante confusos, pois confesso que tenho achado complicado concluir algo a respeito. O equilíbrio entre o legalismo e o "anarquismo" é muito complicado, mas penso que podemos encontrá-lo na graça e amor de Deus.
Por isso se vc ler e discordar de algo eu realmente gostaria de ler seus comentários, e se concordar tb, afinal está difícil eu chegar a uma conclusão sobre o assunto.
Durante a apresentação, surgiram vários comentários, da turma que nos assistia,sobre como é difícil ser professor hoje em dia. Alegando que muitos dos alunos não tem o menor respeito para com os professores e que podem xingar, "responder", e muitos até ameaçam os professores. Diziam que isso é um absurdo e que alguns dos artigos do ECA são simplesmente utópicos.
Esses questionamentos me levaram a refletir sobre alguns aspectos do complicado egoísmo humano.
Pensem comigo. Eu também acho um absurdo todas essas realidades que eles enumeraram. Mas, as crianças e adolescentes que chegam nas escolas não foram "fabricadas" daquele jeito.
Qualquer pessoa é formada pela sua história.
Todos esses alunos nasceram e foram "formados" dentro de suas famílias.
Agora vamos pensar na realidade da família na sociedade atual:
-pais na maioria das vezes separados, o que nos leva a uma grande confusão na formação das crianças.
-Quando os pais não estão separados, existem muitos casos de violência física e/ou verbal entre eles e, consequentemente, para com os filhos.
-Isso quando os filhos não são fruto de uma relação entre adolescentes que nem tem maturidade emocional própria, quanto mais para educar alguém.
Está mais do que provado que as crianças imitam e "aprendem" a viver em sociedade à partir do modelo familiar. Mas, o modelo familiar às ensina sobre abuso de força, desrespeito, egoísmo, ...
Daí as crianças vão parar nas escolas e vemos o resultado de tudo isso na arguição de nossos ouvintes durante a palestra.
Então qual seria a resolução para esse problema?
Obviamente que, querer parar a bola de neve resolvendo os casos quando chegam na escola não adianta, pois eles continuarão acontecendo.
Fácil, então vamos arrumar a estrutura familiar, certo?
Vamos ter pais que sabem se respeitar, se amar, e viver bem juntos educando seus filhos. Que o homem tenha a sua esposa e a mulher o seu marido, certo?
Opa, nessa hora é que vemos os mesmos que acham um absurdo o "estado" das crianças nas escolas, defendendo que são livres para fazer sexo com quem quiserem. Que, ser fiel não é assim tão importante, que ser jovem e ainda não ter transado é um absurdo, que o homossexualismo (entendam, não sou contra as PESSOAS homossexuais, mas discordo da sua opção) é uma opção normal e que esse negócio de casamento hoje em dia é careta.
Bem... acho que dá pra ver onde isso vai dar né?
A grande maioria dos GRANDES problemas sociais, começaram com pequenas gotas de "isso não precisar ser tão certinho assim né!?", "afinal, posso fazer minhas próprias escolhas e ninguém tem nada a ver com isso" .
Mas as nossas escolhas, constroem nossa sociedade, assim como também constroem nossas igrejas. Mas sobre as igrejas escreverei amanhã.
O fato é que vivemos numa sociedade egoísta, e se eu e vc não o somos sempre, é pela graça e ação de Deus. As leis são boas para nossa sociedade até que começam a privar alguém do que quer, daí arrumamos as brechas, emendas e etc. Estão aí os políticos para provarem.
O post de hoje e de amanhã fazem parte de uma reflexão que tenho feito a pouco tempo e podem ficar bastante confusos, pois confesso que tenho achado complicado concluir algo a respeito. O equilíbrio entre o legalismo e o "anarquismo" é muito complicado, mas penso que podemos encontrá-lo na graça e amor de Deus.
Por isso se vc ler e discordar de algo eu realmente gostaria de ler seus comentários, e se concordar tb, afinal está difícil eu chegar a uma conclusão sobre o assunto.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Os Perigos da Conformidade
Confesso que não ia postar nada hoje... ainda estou refletindo sobre o de ontem... no fim das contas acho que a essência da coisa está lá... respirar Deus, se alimentar de Deus. O resto é consequência.
Mas, como bons "cartesianos" adoramos ver nossa vida de forma fragmentada.
Por isso, gostaria de escrever hoje sobre algo no qual tenho refletido há muito tempo e que é muito sutil.
Um filme que eu acho fantástico e que de tempos em tempos eu revejo é "Sociedade dos Poetas Mortos". Conta a história de um professor de literatura e sua turma em uma escola Mega Tradicional.
Em uma das cenas, ele fala aos alunos sobre o perigo da conformidade... confira:
Familiar?
Acho que um dos grandes problemas da Igreja hoje é esse. Mas não quero falar sobre o geral. Quero pensar sobre mim e, se vc for como eu, levar vc a refletir também.
Para isso vou usar uma ilustração de Francis Chan sobre a nossa vida como cristãos:
"... estamos em uma escada rolante que nunca pára de descer. Para nos desenvolvermos, devemos voltar e subir a escada na direção oposta a seu movimento, aguentando os olhares desconfiados de todas as pessoas que estão descendo aos poucos."
Se paramos de subir, automaticamente descemos. Eu já havia pensado sobre isso antes.
O fato é que, só existem dois Reinos. O Reino de Deus, que está baseado no amor dEle por nós e no relacionamento que podemos ter com Ele por causa desse amor. E o Reino do Diabo, que arruma muitas estratégias para chamar nossa atenção, desviando-a do único ser que pode gerar a verdadeira vida.
O problema é que achamos que temos o "nosso Reino" entre esses dois; que podemos nos preocupar com nossa própria vida, buscar nossa felicidade e realização e, em alguns momentos dar espaço à influência do Reino de Deus.
Má notícia: não existe o "nosso Reino".
Logo, sempre que dizemos, -"mais tarde Deus, tenho coisas a fazer agora", estamos automaticamente dando espaço à influência do Reino do Diabo.
Percebe como isso é sutil? Nós nunca podemos ficar "em cima do muro".
Como disse antes, o Reino do Diabo não quer necessariamente nos fazer "sofrer" (dentro da nossa ótica de sofrimento), ou nos fazer matar, roubar, ou qualquer outra atitude "reprovável".
O que esse Reino quer é simplesmente desviar nossa atenção de Deus e nos levar à "independência".
Para isso, ele pode colocar a nossa atenção em nossa estabilidade financeira, nossos "sonhos", nossa família, nosso trabalho e especialmente na nossa religião.
Percebe que, em si mesmas, essas realidades não são ruins? (bem, talvez a religião seja ^^).
Mas, se elas nos desviam do nosso relacionamento com Deus elas se tornam tão ruins quanto os "grandes pecados", ou até piores pois, quando olhamos para elas vemos que "não estamos fazendo nada de errado, e até participamos das atividades da igreja certo?!"
Não sei se consegui me expressar bem, mas existe um bom livro sobre isso. Chama-se "Cartas de um Diabo a seu aprendiz" escrito por C. S. Lewis. Se você tiver a oportunidade, leia-o.
Pense sobre o seu dia. Deus é o centro de tudo o que você faz? Ou existem coisas que fazem parte do "seu Reino independente"?
Estou repensando o meu^^.
Leia o último post...
Mas, como bons "cartesianos" adoramos ver nossa vida de forma fragmentada.
Por isso, gostaria de escrever hoje sobre algo no qual tenho refletido há muito tempo e que é muito sutil.
Um filme que eu acho fantástico e que de tempos em tempos eu revejo é "Sociedade dos Poetas Mortos". Conta a história de um professor de literatura e sua turma em uma escola Mega Tradicional.
Em uma das cenas, ele fala aos alunos sobre o perigo da conformidade... confira:
Familiar?
Acho que um dos grandes problemas da Igreja hoje é esse. Mas não quero falar sobre o geral. Quero pensar sobre mim e, se vc for como eu, levar vc a refletir também.
Para isso vou usar uma ilustração de Francis Chan sobre a nossa vida como cristãos:
"... estamos em uma escada rolante que nunca pára de descer. Para nos desenvolvermos, devemos voltar e subir a escada na direção oposta a seu movimento, aguentando os olhares desconfiados de todas as pessoas que estão descendo aos poucos."
Se paramos de subir, automaticamente descemos. Eu já havia pensado sobre isso antes.
O fato é que, só existem dois Reinos. O Reino de Deus, que está baseado no amor dEle por nós e no relacionamento que podemos ter com Ele por causa desse amor. E o Reino do Diabo, que arruma muitas estratégias para chamar nossa atenção, desviando-a do único ser que pode gerar a verdadeira vida.
O problema é que achamos que temos o "nosso Reino" entre esses dois; que podemos nos preocupar com nossa própria vida, buscar nossa felicidade e realização e, em alguns momentos dar espaço à influência do Reino de Deus.
Má notícia: não existe o "nosso Reino".
Logo, sempre que dizemos, -"mais tarde Deus, tenho coisas a fazer agora", estamos automaticamente dando espaço à influência do Reino do Diabo.
Percebe como isso é sutil? Nós nunca podemos ficar "em cima do muro".
Como disse antes, o Reino do Diabo não quer necessariamente nos fazer "sofrer" (dentro da nossa ótica de sofrimento), ou nos fazer matar, roubar, ou qualquer outra atitude "reprovável".
O que esse Reino quer é simplesmente desviar nossa atenção de Deus e nos levar à "independência".
Para isso, ele pode colocar a nossa atenção em nossa estabilidade financeira, nossos "sonhos", nossa família, nosso trabalho e especialmente na nossa religião.
Percebe que, em si mesmas, essas realidades não são ruins? (bem, talvez a religião seja ^^).
Mas, se elas nos desviam do nosso relacionamento com Deus elas se tornam tão ruins quanto os "grandes pecados", ou até piores pois, quando olhamos para elas vemos que "não estamos fazendo nada de errado, e até participamos das atividades da igreja certo?!"
Não sei se consegui me expressar bem, mas existe um bom livro sobre isso. Chama-se "Cartas de um Diabo a seu aprendiz" escrito por C. S. Lewis. Se você tiver a oportunidade, leia-o.
Pense sobre o seu dia. Deus é o centro de tudo o que você faz? Ou existem coisas que fazem parte do "seu Reino independente"?
Estou repensando o meu^^.
Leia o último post...
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Uau... como seria isso? ou... como será isso?
lol.... antes de mais nada eu desejo a todos os que por ventura tem paciência de lerem o que escrevo (e haja paciência né ^^) uma excelente semana.
Tenho que dizer que tive um fim de semana excelente, Deus atuou muito em mim e ao meu redor... foi rox demais.
Tenho pensado, lido e conversado com Deus sobre diferentes aspectos... como vcs mesmos já viram nos poucos posts desse blog. Mas acredito que tudo se resume no post de hoje, que talvez seja o mais complexo para mim.
Para começar quero contar a história do cara que, tirando Jesus, mais admiro na Bíblia.
Ela se encontra em Gênesis 5:21-24. É minúscula mas absolutamente grandiosa e diz assim:
"Aos 65 anos, Enoque gerou Matusalém. Depois que gerou Matusalém, Enoque andou com Deus 300 anos e gerou outros filhos e filhas. Viveu ao todo 365 anos. Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado."
Uau!!!
Não quero me ater ao fato do arrebatamento, apesar de ser incrível, mas ao fato da declaração de que Enoque "andou com Deus".
Você pode imaginar a intimidade disso? Em como seria viver desse jeito? Eu não posso. Mas com a graça de Deus quero levantar a cada manhã com um único objetivo... descobrir.
Quero lembrá-lo que intimidade não aparece do nada. Ela cresce com um relacionamento profundo e dedicado.
Para ilustrar isso eu escreverei apenas as duas primeiras estrofes da música "Meu respirar":
"Este é o meu respirar, este é o meu respirar:
Teu Santo Espirito vivendo em mim.
E este é o meu pão, e este é o meu pão:
Tua vontade, feita em mim."
Caraca...
Aos que conhecem e cantam essa música... você realmente já ouviu o que está cantando?
Aos que não conhecem, olhem bem pra essa letra.
Eu estou pensando sobre a prática dela. Seria algo mais ou menos assim:
Eu levanto de manhã e meu primeiro sentimento é uma alegria imensa. Estou meio sonolento e fico me perguntando porque estou me sentindo assim... e então me lembro...
Uau... meu Deus, meu melhor amigo, está aqui agora...
Então começo a conversar com Ele, em oração, lendo sua palavra, cantando, etc... infelizmente o tempo passa e eu preciso cumprir obrigações no meu dia... facul, trabalho, ou o que quer que seja.
Mas aí me lembro: Uau... Deus não vai ficar aki em meu quarto, meu melhor amigo vai comigo...
Então, o dia começa a correr, mas Meu amigo não me sai da cabeça... vejo sua presença nas coisas que ele criou, ouço sua voz, sinto seu amor, e... falo com Ele oras... afinal, Ele está aqui ao meu lado... Cada vez que respiro, é Ele quem ocupa meu pensar. E se prendo a respiração, posso viver um pouco sem ar, mas nunca sem Ele... Então entro em contato com pessoas, e a alegria do meu relacionamento com meu Amigo é tão absolutamente intensa e presente que eu não posso contê-la... preciso amar as pessoas, para caber mais amor do meu Amigo em mim. Preciso perdoar pessoas... para caber mais perdão do meu Amigo em mim... Preciso servir pessoas... pq meu Amigo disse que assim estarei servindo a Ele também...
Mas que pessoas? qualquer uma oras... qualquer uma que cruzar meu caminho no meu dia...
Eis que vem a hora de comer... sou grato a meu Amigo por ter alimento... mas, posso viver um dia sem comer... porém, nunca um dia sem abençoar e servir pessoas, pq essa é a VONTADE do meu AMIGO.
E nada pode me dar mais alegria do que fazer a Vontade dEle... e o melhor, COM ELE...
O dia vai passando, e meu respirar, é meu Amigo, que não sai da minha mente. E meu alimento, é abençoar as pessoas que meu Amigo ama, com as quais convivo em meu trabalho, facul, casa, e onde mais eu for...
Então chega a hora de dormir... olho para meu dia... e me entristeço se, mesmo por alguns segundos, eu tiver perdido meu Amigo de vista... ou se em algum momento, tiver perdido a oportunidade de amar e servir as pessoas que meu Amigo ama.
Sinto-me sem ar, com fome... Como pude deixar isso acontecer? Mas então meu Amigo está ali comigo... e seu amor e perdão me envolvem... e sou plenamente recuperado.
Deito-me... e me lembro que não posso controlar o que vou sonhar, meu Amigo talvez não ocupe meus sonhos... mas então peço para que nem quando eu estiver dormindo Ele deixe minha mente e meu coração se distanciarem dEle.
Uaaaahhhhhhh.... novo dia... nossa que sentimento de alegria é esse em mim?
AHHH... bom dia Jesus.
É gente... tomei uma decisão... eu quero viver minha vida com um objetivo. Viver dias como esse...
Não vivo ainda... mas que a graça de Meu Amigo Jesus Cristo, na presença de Seu Espírito... me transforme para que cada dia eu me aproxime mais desse dia acima descrito...
E você? qual seu objetivo? Diante de um dia como esse acima... lutar apenas por uma boa faculdade, ou um bom emprego, ou uma vida estável, ou qualquer outra coisa, não parece idiota e vazio pra vc?
Pense nisso...
Tenho que dizer que tive um fim de semana excelente, Deus atuou muito em mim e ao meu redor... foi rox demais.
Tenho pensado, lido e conversado com Deus sobre diferentes aspectos... como vcs mesmos já viram nos poucos posts desse blog. Mas acredito que tudo se resume no post de hoje, que talvez seja o mais complexo para mim.
Para começar quero contar a história do cara que, tirando Jesus, mais admiro na Bíblia.
Ela se encontra em Gênesis 5:21-24. É minúscula mas absolutamente grandiosa e diz assim:
"Aos 65 anos, Enoque gerou Matusalém. Depois que gerou Matusalém, Enoque andou com Deus 300 anos e gerou outros filhos e filhas. Viveu ao todo 365 anos. Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado."
Uau!!!
Não quero me ater ao fato do arrebatamento, apesar de ser incrível, mas ao fato da declaração de que Enoque "andou com Deus".
Você pode imaginar a intimidade disso? Em como seria viver desse jeito? Eu não posso. Mas com a graça de Deus quero levantar a cada manhã com um único objetivo... descobrir.
Quero lembrá-lo que intimidade não aparece do nada. Ela cresce com um relacionamento profundo e dedicado.
Para ilustrar isso eu escreverei apenas as duas primeiras estrofes da música "Meu respirar":
"Este é o meu respirar, este é o meu respirar:
Teu Santo Espirito vivendo em mim.
E este é o meu pão, e este é o meu pão:
Tua vontade, feita em mim."
Caraca...
Aos que conhecem e cantam essa música... você realmente já ouviu o que está cantando?
Aos que não conhecem, olhem bem pra essa letra.
Eu estou pensando sobre a prática dela. Seria algo mais ou menos assim:
Eu levanto de manhã e meu primeiro sentimento é uma alegria imensa. Estou meio sonolento e fico me perguntando porque estou me sentindo assim... e então me lembro...
Uau... meu Deus, meu melhor amigo, está aqui agora...
Então começo a conversar com Ele, em oração, lendo sua palavra, cantando, etc... infelizmente o tempo passa e eu preciso cumprir obrigações no meu dia... facul, trabalho, ou o que quer que seja.
Mas aí me lembro: Uau... Deus não vai ficar aki em meu quarto, meu melhor amigo vai comigo...
Então, o dia começa a correr, mas Meu amigo não me sai da cabeça... vejo sua presença nas coisas que ele criou, ouço sua voz, sinto seu amor, e... falo com Ele oras... afinal, Ele está aqui ao meu lado... Cada vez que respiro, é Ele quem ocupa meu pensar. E se prendo a respiração, posso viver um pouco sem ar, mas nunca sem Ele... Então entro em contato com pessoas, e a alegria do meu relacionamento com meu Amigo é tão absolutamente intensa e presente que eu não posso contê-la... preciso amar as pessoas, para caber mais amor do meu Amigo em mim. Preciso perdoar pessoas... para caber mais perdão do meu Amigo em mim... Preciso servir pessoas... pq meu Amigo disse que assim estarei servindo a Ele também...
Mas que pessoas? qualquer uma oras... qualquer uma que cruzar meu caminho no meu dia...
Eis que vem a hora de comer... sou grato a meu Amigo por ter alimento... mas, posso viver um dia sem comer... porém, nunca um dia sem abençoar e servir pessoas, pq essa é a VONTADE do meu AMIGO.
E nada pode me dar mais alegria do que fazer a Vontade dEle... e o melhor, COM ELE...
O dia vai passando, e meu respirar, é meu Amigo, que não sai da minha mente. E meu alimento, é abençoar as pessoas que meu Amigo ama, com as quais convivo em meu trabalho, facul, casa, e onde mais eu for...
Então chega a hora de dormir... olho para meu dia... e me entristeço se, mesmo por alguns segundos, eu tiver perdido meu Amigo de vista... ou se em algum momento, tiver perdido a oportunidade de amar e servir as pessoas que meu Amigo ama.
Sinto-me sem ar, com fome... Como pude deixar isso acontecer? Mas então meu Amigo está ali comigo... e seu amor e perdão me envolvem... e sou plenamente recuperado.
Deito-me... e me lembro que não posso controlar o que vou sonhar, meu Amigo talvez não ocupe meus sonhos... mas então peço para que nem quando eu estiver dormindo Ele deixe minha mente e meu coração se distanciarem dEle.
Uaaaahhhhhhh.... novo dia... nossa que sentimento de alegria é esse em mim?
AHHH... bom dia Jesus.
É gente... tomei uma decisão... eu quero viver minha vida com um objetivo. Viver dias como esse...
Não vivo ainda... mas que a graça de Meu Amigo Jesus Cristo, na presença de Seu Espírito... me transforme para que cada dia eu me aproxime mais desse dia acima descrito...
E você? qual seu objetivo? Diante de um dia como esse acima... lutar apenas por uma boa faculdade, ou um bom emprego, ou uma vida estável, ou qualquer outra coisa, não parece idiota e vazio pra vc?
Pense nisso...
domingo, 21 de junho de 2009
Hoje é Domingo "dia de ir à igreja"
Bem pessoal... quero compartilhar mais um pensamento que tem percorrido minhas reflexões nessa última semana.
Se você, como eu, está envolvido com alguma igreja, possivelmente acorde hoje e vá participar de seu culto comunitário.
O problema é que certas coisas podem se tornar puramente mecânicas em nossa vida.
Então... por quê vc vai a igreja?
Vou apresentar algumas possibilidades de resposta.
1- fui criado em igreja, e aprendi a respeitar o domingo (ou seja que dia forem as reuniões) como um dia onde eu separo tempo para estar envolvido com "as coisas de Deus".
2- fiz bons amigos na igreja e vou para encontrá-los, conversar com eles e quem sabe até sairmos juntos depois do culto.
3- sou apaixonado por Deus, e como vivi minha semana buscando desenvolver minha amizade com Ele, hoje quero compartilhar dessa devoção com pessoas que também o buscam e juntos celebrarmos e aprendermos juntos a andar em sintonia com Ele.
Existe mais uma infinidade de respostas. O fato é que não só nossas reuniões se tornam mecânicas, mas nosso "relacionamento" diário com Deus também.
Usando uma idéia de Francis Chan, podemos ler a bíblia e orar todos os dias e fazermos isso por SABERMOS que temos que fazer. Neste caso o nosso "encontro" com Deus é maculado pela culpa e obrigação, anulando o fator relacionamento.
Mas se amamos realmente a esse Deus, nosso movimento natural durante o dia será a prática da oração e leitura bíblica, não por obrigação (algo "pesado" e "chato"), mas porque desejamos nos encontrar com ele e conhecê-lo cada vez melhor. Quando isso ocorre toda a nossa percepção muda. Posso garantir isso a você porque nessa última semana eu saí do peso da obrigação (algo que realmente é péssimo e, sinceramente, não produz vida) e tenho vivido a profunda alegria do relacionamento.
Certamente toda a nossa vida sofre transformações com essa mudança na forma de encararmos nosso relacionamento com Deus.
E aí? você vai à igreja hoje s2? ou você VAI À IGREJA HOJE?^^
Se você, como eu, está envolvido com alguma igreja, possivelmente acorde hoje e vá participar de seu culto comunitário.
O problema é que certas coisas podem se tornar puramente mecânicas em nossa vida.
Então... por quê vc vai a igreja?
Vou apresentar algumas possibilidades de resposta.
1- fui criado em igreja, e aprendi a respeitar o domingo (ou seja que dia forem as reuniões) como um dia onde eu separo tempo para estar envolvido com "as coisas de Deus".
2- fiz bons amigos na igreja e vou para encontrá-los, conversar com eles e quem sabe até sairmos juntos depois do culto.
3- sou apaixonado por Deus, e como vivi minha semana buscando desenvolver minha amizade com Ele, hoje quero compartilhar dessa devoção com pessoas que também o buscam e juntos celebrarmos e aprendermos juntos a andar em sintonia com Ele.
Existe mais uma infinidade de respostas. O fato é que não só nossas reuniões se tornam mecânicas, mas nosso "relacionamento" diário com Deus também.
Usando uma idéia de Francis Chan, podemos ler a bíblia e orar todos os dias e fazermos isso por SABERMOS que temos que fazer. Neste caso o nosso "encontro" com Deus é maculado pela culpa e obrigação, anulando o fator relacionamento.
Mas se amamos realmente a esse Deus, nosso movimento natural durante o dia será a prática da oração e leitura bíblica, não por obrigação (algo "pesado" e "chato"), mas porque desejamos nos encontrar com ele e conhecê-lo cada vez melhor. Quando isso ocorre toda a nossa percepção muda. Posso garantir isso a você porque nessa última semana eu saí do peso da obrigação (algo que realmente é péssimo e, sinceramente, não produz vida) e tenho vivido a profunda alegria do relacionamento.
Certamente toda a nossa vida sofre transformações com essa mudança na forma de encararmos nosso relacionamento com Deus.
E aí? você vai à igreja hoje s2? ou você VAI À IGREJA HOJE?^^
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