sexta-feira, 13 de abril de 2012

Perdão: A realidade que desafia a lógica

Já escrevi um texto sobre perdão aqui http://myprecious-masters.blogspot.com.br/2009/07/que-dificil-perdao.html#comment-form - Continuo pensando exatamente da mesma forma.

Francis Chan, em seu livro "Louco Amor", cita Frederick Buechner:
"O amor pelo semelhante é humano - o amor do amigo pelo amigo, do irmão pelo irmão. É amar o que merece e gera amor. O mundo sorri.

O amor pelo menos afortunado é uma coisa muito bonita - amor por aqueles que sofrem, pelos pobres, pelos doentes, pelos fracassados, pelos rejeitados. Isso é compaixão e mobiliza o coração de todas as pessoas.

O amor pelo mais afortunado é coisa rara - amar aqueles que alcançaram o sucesso onde fracassamos, alegrar-se sem inveja com aqueles que se alegram, o amor do pobre pelo rico, do homem negro pelo branco. Os santos do mundo sempre o confundem.

E então, há o amor pelo inimigo - amor por aquele que não ama você, mas escarnece, ameaça e inflige sofrimento. O amor do torturado pelo algoz. Esse é o amor de Deus. Ele é capaz de conquistar o mundo."

Complexo? Na verdade bastante impossível para o ser humano "normal".
Mas temos que lembrar que nós cristãos (se de fato acreditamos em Jesus) não somos seres-humanos "normais". Nós temos a presença e o poder do Criador e mantenedor do universo dentro de nós.

Eu penso no perdão de forma muito simples: Como podemos negar perdão a qualquer pessoa e reconciliação aos que a desejam sabendo que o quanto Deus nos perdoou?
Nós éramos INIMIGOS de Deus, mas Ele nos tornou filhos.
Talvez aqui esteja o problema. Talvez você pense que suas falhas com Deus não são tão graves quanto as que alguém cometeu com você. Talvez não sejam mesmo... talvez o filho de Deus ter-se entregue à humilhação, espancamento, crucificação e morte por SUA causa seja menos sério do que alguém falhar com você no dia-a-dia.
Mas é melhor pensar novamente, pois temos negligenciado algo muito sério.

Jesus certa vez contou uma parábola na qual um homem endividado até o pescoço foi perdoado pelo seu patrão e não teve o castigo que merecia, mas ao encontrar um de seus empregados (que devia muito menos a ele do que o que lhe foi perdoado) negou estender perdão e graça e pagou caro por isso.
Jesus termina a estória dizendo que Deus também nos cobrará caro se não perdoarmos de coração o nosso irmão.

Talvez você não goste de algumas partes da Bíblia, como essa... mas, no fim das contas, qual é a verdade que vai permanecer: a sua? ou a de Deus?

Ao fugirmos da "reza", penso que nos esquecemos da forma como Jesus nos ensinou a orar. Na "oração do Pai nosso" diz: "Perdoa-nos assim como perdoamos a quem nos tem ofendido".

Como eu disse, a Bíblia é muito clara a respeito do perdão e do amor. Pense com cuidado. Você quer que Deus trate suas ofensas da mesma forma que você trata as pessoas que erram com você?

"For Aslan and for Nárnia"